Diante do desafio que é levantar investimento para um empreendimento, o fundraising surge como uma prática essencial para startups que desejam escalar suas operações e conquistar o mercado rapidamente. Esse processo de captação de recursos envolve estratégias sofisticadas para atrair investidores e garantir o capital necessário para desenvolvimento.
Continue lendo para explorar as principais etapas e técnicas de fundraising e obtenha insights valiosos para transformar suas ideias inovadoras em empreendimentos prósperos.
Como funciona o fundraising
Fundraising é um conjunto de estratégias utilizadas para captar recursos financeiros, especialmente no contexto de startups. Em tradução literal, significa levantamento ou arrecadação de fundos, um termo também aplicado a outras organizações, como ONGs.
No universo das startups, o fundraising envolve diversas técnicas para atrair investidores, por exemplo, a elaboração de pitch decks e o planejamento financeiro detalhado. Por isso, convencer investidores a financiar sua empresa requer uma apresentação clara dos objetivos, prazos e métodos para alcançá-los.
O principal objetivo dessa estratégia é possibilitar que a organização obtenha capital para crescer e atingir escalabilidade, um dos maiores desafios dos negócios inovadores. Assim, nos estágios iniciais, os recursos captados podem ser destinados a testes de mercado e validação do modelo de negócios.
Estágios de investimento do fundraising
O fundraising em startups ocorre principalmente no início do projeto, quando há necessidade de investimentos para desenvolver os primeiros MVPs e realizar testes de produtos ou serviços. Além disso, muitas startups recorrem ao fundraising durante a fase de alavancagem do negócio, quando a ideia já passou por testes e é preciso capital para escalá-la.
Os estágios de investimento em startups abrangem:
- Pré-Seed: essa fase inicial envolve os primeiros testes e o lançamento dos MVPs. Os investimentos variam entre R$100.000 e R$400.000.
- Seed: nessa fase, a startup investe em marketing e vendas após feedbacks e melhorias dos MVPs. O objetivo é escalar o negócio com uma estrutura testada. Os investimentos variam de R$400.000 a R$2.000.000.000, principalmente vindos de grupos anjos, fundos Seed e aceleradoras. Além disso, a projeção de faturamento e potencial futuro do negócio são cruciais para atrair investimentos.
- Séries A: startups que já se destacaram no mercado buscam recursos para se estruturar ainda mais e se tornar grandes empresas. Os investimentos variam entre R$2.000.000 e R$7.000.000. O sucesso nessa etapa depende de provar que a startup pode crescer e capturar uma maior fatia do mercado.
Outras formas de arrecadar investimento
Existem outras maneiras de captar recursos para sua startup, dependendo do estágio do seu negócio, e as principais opções são:
- Investidor-anjo: investidores, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, com ampla experiência de mercado, que investem capital e também fornecem orientação e apoio na gestão da startup.
- Fundos de venture capital e private equity: fundos dedicados a financiar novos negócios com a intenção de sair do investimento após um certo período, geralmente visando um retorno significativo.
- Incubadoras e aceleradoras: organizações que oferecem suporte financeiro, infraestrutura e orientação especializada para ajudar no desenvolvimento e crescimento de novos negócios.
- Crowdfunding: plataformas que permitem que múltiplos investidores contribuam com recursos para startups, podendo, dessa forma, tornarem-se sócios se a plataforma for autorizada pela CVM como uma distribuidora de valores mobiliários.
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